Segue discussão por não não alterar data de entrega da Arena

MANAUS- O coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa em Manaus (UGP-Copa), Miguel Capobiango, não descarta mudar a data de entrega da Arena da Amazônia, marcada para a segunda quinzena de aneiro do próximo ano. Em entrevista  na manhã quarta-feira (18), Capobiango comentou a morte de um trabalhador da obra do estádio, ocorrida no sábado (14). Segundo ele, o resultado da perícia do Ministério Público do Trabalho (MPT-AM) determinará um possível adiamento na inauguração da Arena, que deve receber jogos na Copa do Mundo de 2014. As obras na cobertura do estádio foram suspensas no fim de semana pela Justiça do Trabalho.
"É óbvio que estamos todos abalados com essa situação. Agora, acompanhamos o desenrolar das perícias técnicas para que possamos verificar as condições de trabalho na obra. É muito importante que seja garantida a segurança dos operários para que os trabalhos em altura possam continuar", resumiu.
Paralisadas desde a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, as obras aéreas podem adiar a entrega do estádio, de acordo com o coordenador da UGP-Copa. "Claro que os acontecimentos recentes podem modificar a data. Vamos avaliar após a liberação, porque mesmo com os trabalhos em solo avançando, não temos condições de saber. Cinco dias de paralisação em uma obra desse porte é muito", ponderou.
Segundo Capobiango, ainda não há como mensurar quanto da obra está paralisada. Ele destacou que a conclusão da fachada e da cobertura, assim como o uso de andaimes e guindastes, estão suspensos. "O restante está andando normalmente. Na sexta-feira passada, chegamos a 93,31% de conclusão da obra. Estamos na fase final de acabamento dos camarotes. Temos pouco mais de 31 mil assentos instalados, pisos de pódio praticamente todos fechados e agora estamos começando a fazer o anel interno das arquibancadas e a colocar os parapeitos", acrescentou.
Sobre os resultados parciais da perícia do MPT-AM, Capobiando garante que as condições de trabalho foram aprovadas. "Não há o que melhorar nesse sentido.  A Justiça agora está fazendo uma varredura total na obra", disse o coordenador da UGP-Copa, negando ainda as denúncias de que os operários estariam trabalhando além do permitido para entregar a obra em janeiro. "Isso não é verdade. Existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2012, que limita as horas extras. Queremos cumprir o prazo, mas com segurança. Se for necessário colocar mais trabalhadores, a empresa vai fazer isso. Não há condição nenhuma de abrir mão da segurança", completou.

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