Operários da construção da Arena da Amazonia ameaçam fazer greve após a morte de colega

MANAUS- Após a morte do operário Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, na madrugada deste sábado (14) na Arena da Amazônia, em Manaus, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM) ameaça fazer greve e paralisar as obras do estádio. Segundo o presidente do sindicato, Cícero Custódio, as condições de trabalho foram ignoradas devido ao atraso na entrega da arena.
 Cícero afirmou que já havia alertado para os perigos que os trabalhadores correm na obra. "Esse é um debate antigo, mas somos solenemente ignorados pelas autoridades responsáveis. Há tempos eu venho falando das más condições da arena e dos riscos que há nos trabalhos noturnos. Se durante o dia já é perigoso trabalhar nesse tipo de serviço, à noite fica pior ainda, pois não há fiscalização de segurança", disse.
O presidente elegeu ainda a empresa responsável pela obra, a construtora Andrade Gutierrez, e o coordenador da Unidade Gestora do Projeto (UGP) Copa, Miguel Capobiango, como os culpados pela morte do cearense de 22 anos. "A empresa é uma das principais culpadas. Já o Capobiango não está nem aí para os trabalhadores. Ele só quer saber da Arena e já mostrou isso várias vezes. Da última vez que um trabalhador morreu lá foi a mesma coisa", disparou.

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