Funasa/AM irá auxiliar gestores no PAC 3

Técnicos da fundação irão visitar municípios para prestar assessorias na elaboração de convênios. Cidades com os piores IDHs serão as primeiras a serem visitadas

  

O superintendente da Fundação Nacional de Saúde no Amazonas (Funasa/AM), Gedeão Amorim, informou que os técnicos da instituição vão visitar o interior do Estado para prestar assessoria técnica nos projetos de investimento da terceira etapa de execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) que inicia este ano e vai até 2014.

A ação foi definida após o Encontro Estadual com os Prefeitos, ocorrido na última sexta-feira. No ano passado, houve uma baixa adesão dos municípios às linhas de investimento da Funasa  em 2012. Segundo Gedeão, das 61 cidades do interior, somente três tiveram os projetos técnicos aprovados (Borba, Japurá e Tonantins) em Brasília. Na análise às propostas apresentadas, o superintendente da Funasa disse que foram encontradas falhas técnicas como falta de informações sobre beneficiados e objetivos gerais, entre outros problemas.

“Observamos que as prefeituras contratam escritórios para elaborar os projetos para terem os recursos aprovados. A iniciativa está dentro da lei, mas infelizmente esses técnicos não conseguem captar informações peculiares dos municípios. O resultado desta parceria será fundamental para qualificar a gestão pública e aumentar o repasse de verbas às cidades”, explicou Gedeão.

Órgão executivo do Ministério da Saúde, a Funasaé responsável pela saúde ambiental e engenharia em saneamento básico dos municípios. Na saúde ambiental, ainstituição cuida do controle e qualidade da água com laboratório fixo e móvel, além de tratar da educação em saúde. No setor de engenharia, a instituição trabalha nas obras de drenagem e sistema de abastecimento de água.

Critérios

De acordo com Gedeão Amorim, o principal critério para a visita dos técnicos da Funasa é a análise ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os municípios com o IDH considerado “muito baixo” serão os primeiros a serem visitados. Nesse ranking aparece em primeiro lugar:  Atalaia do Norte com o IDH de 0,450, seguida de Itamarati (0,477), Santa Izabel do Rio Negro (0,479), Ipixuna (0,481), Santo Antônio do Içá (0,496), Pauini  (0,496) e Maraã (0,498).

“Infelizmente, Atalaia do Norte teve o terceiro pior IDH do Brasil e merece toda a nossa atenção. Já estamos coordenando a equipe que vai visitar a cidade e vamos buscar orientá-los sobre as linhas de investimento  no que diz respeito ao saneamento básico e saúde ambiental”, disse ele.

Outro critério para a visita dos técnicos da Funasa, segundo Gedeão, será a localização das calhas dos rios. Os encontros também vão contar com palestras e apresentações alinhadas às necessidades específicas de cada região.

“Queremos alcançar um grande número de cidades em um tempo reduzido já que os projetos têm prazos para serem apresentados à Funasa de Brasília. Por isso, penso que fazer esse trabalho em polos concentrados por calhas de rio tornará a visita mais dinâmica e eficiente”, concluiu Gedeão Amorim.